sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Sobrancelhas e burros

Olá! Já passaram 10 dias desde o início do ano. Andei desaparecida, entretida com um menino muito lindo mas que já foi à vida dele. Mais um ....quando casar aviso ok?

Hoje arranjei as sobrancelhas pela PRIMEIRA vez! Ok! Eu espero ..........Recompostas? Posso continuar? Pois é verdade, a pedido de muitas famílias ao longo de há já alguns anos. Se há característica boa em mim é que não sou um pequeno macaco. Os pelos não abundam por aqui, daí que nunca tenha sentido necessidade de depilar as sobrancelhas. Tinha uns pelitos a mais na zona do sobrolho mas nunca achei que isso tivesse grande peso na minha imagem. Resultado? Nota-se bem a diferença mas nada que me faça abrir a boca de espanto. Mas a sociedade é assim. Está num qualquer decreto-lei do manual da mulher sociável, bela e emancipada que deve arranjar as sobrancelhas. Também faz parte  lavar o cabelo e o que mais vejo são mulheres com as sobrancelhas feitas e o cabelo oleoso porque alguém decretou que o cabelo não deve ser lavado todos os dias. Está feito e apesar da teimosia gostei do resultado.

No outro dia, por diversas situações ocorridas na mesma semana, cheguei à triste conclusão que se há coisa que me tira do sério são as pessoas burras inconscientes. Digo inconscientes porque há os conscientes, como eu, que sabem calar-se na hora certa e aprender com quem sabe. Isso gente, cada vez me convenço mais que é um verdadeiro dom. Eu sei que é muito pouco correcto, falar assim de alguém porque afinal ninguém escolhe ser burro, mas bolas, pode escolher pensar no que diz, certo? Ou não....porque se são burros também não conseguem perceber que o são, logo também não se podem inibir de dizer disparates. Ser burro devia ser considerado deficiência, assim o pessoal sentia pena e respeito e não se enervava com tanto disparate junto. Bem, acaba por ser uma deficiência. Eu chamar-lhe-ia uma deficiência envergonhada, uma vez  só se percebe quando o ser abre a boca ou entra com alguma atitude primária. Há quem tenha cara e burro, mas isso já é preconceito, acho eu! A burrice dá-me muita comichão, mas grave mesmo é quando aquelas cebecitas se fecham e não adianta falar, mostrar, explicar. Não vão ouvir porque não querem crescer. Inadmissível.

Sinto falta de conversar com alguém que tenha coisas para me ensinar. É por isso que fico tantas vezes em casa. Raramente as conversas me interessam e isso torna-se um problema. Já convivi com pessoas cultas. Poucas... era tão bom... ligava as anteninhas e era capaz de ficar horas a ouvir. O meu amigo Carlos era assim. Está na Holanda a acabar o doutoramento e penso que não volta! 

Fazes-me falta! ( só o digo aqui porque sei que nunca vais ler)

Amanha de manhã corrida no parque da cidade. De tarde vou trabalhar. Prometo fotos!


Até já!

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