domingo, 29 de setembro de 2013

O obituário da Olívia



Olá! Morreu aos 85 anos com uma vida longa e cheia de coisas boas, Hiroshi Yamauchi, antigo presidente do grupo Nintendo e um dos pais dos videojogos japoneses. Durante a sua direção, a Nintendo assumiu o lugar de líder indiscutível no mundo dos videojogos. Em 1983 nasce a NES (Nintendo Entertainment System). Dispensa apresentações quando falamos em SuperMario.

 SuperMario World 1º nível (já agora na minha opinião mais difícil que o segundo)

 Actualmente a Nintendo atravessava dificuldades devido à Playstation e aos lançamentos de jogos para Smartphones. Oh pá coisa mai linda ....ficam estes tesourinhos para a vida inteira




Yamauchi estava na empresa desde os 22 anos, parece que chegou a altura de descansar. Que fique em paz. Nós por cá, fomos felizes para sempre com a Nintendo. 


  Até já!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Updates ....

Olá! Pois face aos acontecimentos relatados cá estamos. Quarto, sala, cozinha, wc. Ás vezes inverto a ordem e dá uma coisa nova. A mãe tem estado por cá! De manhã vamos sempre tomar café. Nestes dias tenho-me sentido um cão. Estou sempre com vontade de ir passear e a pedir que me levem à rua. Ás vezes cola outras nem por isso. Agora os amigos aproveitam sempre o lugar dos deficientes no parque de estacionamento. Cool. Hoje estou especialmente desanimada. Tive dores como nunca tinha tido desde que coloquei o gesso. Será do tempo? Os velhos não lhes doem os ossos com a mudança de clima? Ai, agora vou ficar com sensores de humidade para o resto da vida? Por aqui já chove... 

E que mais para contar? Não fiz compras, não sei o que se passa no social, nem na cultura...Ah, a Carolina Patrocínio está grávida. Pois isso sei! O marido parece um urso não é? Ela de bonita tem pouco, mas adoro o conjunto. Estou a roer-me para voltar ás lojas. Não para gastar horrores, infelizmente não sou uma blogger gira e consumista, sou só gira, mas gosto sempre de andar em cima, e depois lá se acaba por comprar uma coisita ou outra. 

Afinal sei mais uma novidade do social: A menina Brazão para além de psicotrópicos estava, no dia em que se explodiu, com 4,27g/L de alcool no sangue. Bebeda, drogada, descompensada, suicida, assassina ... Como disse um amigo meu, a Amy à beira desta era uma "menina".... Grande Soninha!!

2 comments de "bhaaa" acerca de "A gaiola dourada". Desisti de ver.

Até já!


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A Olívia no SNS

Olá! Parece que há gente que anseia fervorosamente pelo relato da minha aventura no Serviço Nacional de Saúde. Como tinha escrito no meu último post mega depressivo (não se pode estar sempre aos pulos e agora literalmente não se pode mesmo) caí no Sábado de manhã. Um dia de Sol perfeito para o meu jogging matinal, preparadissima para dar, mais uma vez, uso ao meu relógio supermegahiperfantástico (a propósito saiu praticamente ileso) quando me estatelo no chão. Ía entrar ao serviço ao meio dia. Depois de quedas de pressão, quedas de glicemia e pânicos inerentes à situação (enfim o aparato standard) lá me conseguiram reanimar. Próxima etapa rumo a casa. Isto muito tempo depois de eu me conseguir levantar. Era só gente a ajudar. Estamos no Porto que mais se podia esperar. Um ciclista deu-me um sumo de laranja cheio de açucar e um senhor foi-me buscar um Perna de Pau dos grandes. Não comi quase nada, deixei-o a derreter-lhe na mão. Ficou com os dedos todos pegajosos e sem sítio onde se lavar. Pronto, tadinho, arrumou o departamento da caridade por uns bons tempos. Cheguei então ao doce lar (palavras com muito sentido). Já comida, semi-recuperada e limpa levaram-me ao trabalho. Não tive um dia fácil como devem calcular. Entretanto o pé inchava assustadoramente. O senhor do perna de pau foi visitar-me. Chegaram-se as 21 horas e estava de saída. Meti-me no taxi direita ás urgências do Hospital de S.João.

Uma aventura no SNS

Táxi parado à porta das urgências. Fui extremamente bem recebida, cadeira de rodas disponibilizada ao minuto zero. Etapa de admissão concluída passámos à triagem. "Então que se passa?" "Fui correr de manhã e caí" "Esbardalhou-se à grande!!" "Onde foi?" (A curiosidade é protocolar em qualquer situação). E foi assim o término da triagem. Pulseira amarela, quase em situação urgente! Menos mal pensei eu!! Viagem na cadeira até à ortopedia, aí uns 15 minutos depois porque entretanto encostaram-me a um canto tipo móvel, assim como que para não estorvar. Estava tudo muito descansado na ala, o plasma dava o "One Herman Show" lá se colaram todos no "és tão boua". Entretanto requisitei um utente para fazer de assistente. Era preciso ir buscar água e comida, o rapaz tinha um bom par de pernas (mesmo, devia ser atleta) por isso não lhe deve ter custado nadinha, ou quase. Estava manco mas andava melhor que eu. Passada mais uma hora chega uma senhora malcheirosa na cadeira de rodas. Arrumaram-na ao meu lado e estava desejosa de trocar ideias acerca da nova condição. Claro que não me apetecia falar com ela. Eu já não sou de grandes falas, pior naquela situação. Conversas tipo tempo e afins põe-me doida. Custou a perceber. Entretanto como via que não lhe dava conversa focou-se no meu comportamento. Descobriu o cenoura no wallpaper do telemóvel. Subiu-lhe logo, das entranhas mais profundas, a vontade já adormecida: "Esse coelhinho que tem no telemóvel é seu?" Estava armada, impossível contornar. Toca-lhe o telemóvel: ring song: "o pai da criança" entreteu-se no telefone e esqueceu-se de mim. Chamada no intercomunicador, desta vez para ser vista pelo especialista. Denominador comum com a triagem: "Onde foi?" Deveras importante no diagnóstico. Vale que foi numa zona chique, pode ser que dê pontos. Encaminhada para raio X. Desta vez não me arrumaram, fiquei espalhada no meio da sala de espera. É como em tudo, há auxiliares arrumadinhos e outros que deixam tudo pelo chão. Entrada no raio X, denominador comum à triagem e ao especialista: "Onde foi?" O retorno à ortopedia, desta vez para uma sala nova. Aí é que foi esperar. Dois sem abrigo dormiam refastelados nas poltronas das colheitas. Que bom que ficaram doentes, não parecia nada de grave e tiveram uma noite descansada. O despertar foi peculiar: "Olha lá aquela não é a gerente?" "Eh a gerente, pra trás e pra frente" e pronto acabou a conversa. Passaram umas duas horas, finalmente chamaram-me ao especialista: Mostrou-me e explicou a radiografia: entorse com pequena fratura, via-se bem na imagem. Aí caiu-me a ficha de verdade. Passei de imediato à marquesa para engessar. Um belo elemento da estirpe masculina, este Dr ortopedista. Top!

E pronto foi isto. Cá estamos, agora já mais conformada. Aguardemos pelas cenas dos próximos capítulos mas parece que as coisas se estão a encaminhar para um happy end. Agora com a possibilidade de uma luz só posso considerar isto um contratempo, mas na altura não havia semelhante desgraça em todo o universo. Pois somos assim, uns egoístas do pior ...

Fui bem recebida e atendida no HSJ e não me arrependi nada de não ter recorrido ao privado, apesar de ter saído de lá cerca das duas horas da madrugada. Os tempos de espera são um verdadeiro terror. O desânimo e o desespero com as horas a passar fragilizam, revoltam, humilham... Ás vezes custa a crer que tenham assim tanto que fazer para não nos chamarem. Eu sempre acreditei que sim, mas em certas alturas fica difícil...

Até já!!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Parece que estamos de volta e com tempo para isto...

Olá! Estou de volta. Parece que temos muito que conversar. Desde o último post andava eu de férias no Porto toda contente e nos entretantos ía pesquisando o social para vir aqui actualizar as últimas e dar a minha aguçada (ás vezes nem tanto) opinião. Tudo parecia estar bem embora em modo countdown para voltar à terra, mas já estava conformada. Sabia que era uma passagem. Numa dessas saídas de Verão maravilhosas que têm acontecido por todo o nosso Portugal, soube que estavam a fazer entrevistas para as parafarmácias da Sonae. Consegui ir à entrevista. Passado dois dias estavam a ligar-me, tinha sido selecionada. Era tudo o que eu queria. Voltar ao Porto. Quem me segue sabe que tinha muitas saudades disto. Estive um ano e meio fora. Com o tempo vamos ganhando defesas, acabei por aceitar a minha condição e consegui ser feliz por lá! O problema é que voltei e saltou muita coisa cá para fora que estava adormecida. Este trabalho era o meu tesouro. Comecei a trabalhar terça-feira passada. Sábado de manhã fui correr para a Foz e caí. Foi grave gente, estou de gesso no pé por três semanas. Estraguei o tornozelo. Consequência óbvia após uma semana de trabalho: a dispensa. Ainda não tive nenhuma confirmação. Estou em pânico à espera do pior. Se me despedem não vou aguentar. Ontem fui entregar a baixa e não me disseram nada: "tudo é possível". E foi por isto que parei de escrever. Primeiro pela excitação dos novos acontecimentos, da vida que eu queria para mim e que estava a acontecer e depois por este momento baixo. Pois é, a Olívia acabou de arrumar as sapatilhas. Tinha-se inscrito no ginásio o dia antes. Até isso tinha de volta....Gente, eu não mereço esta m*. Já não caía desde o infantário quando abri a testa. A mãe está cá esta semana para me ajudar. De momento chama para o almoço. Daqui a pouco "Uma aventura no Serviço Nacional de Saúde"

Até já!